FMFi - Fórum de Mulheres no Fisco

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Em busca da equidade

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres – 25 de novembro

TOD@S NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER!
Ativismo Pelo Fim Da Violência Contra A Mulher
São 16 dias de luta contra todo tipo de violência – seja física ou emocional – e ratifica seu total apoio à dignidade da pessoa humana, independente de sexo, idade, condição social ou raça e etnia.
Não cale. Denuncie!
Ligue 180: serviço telefônico da Secretaria de Política para Mulheres, de orientação às vítimas de violência sexual.
Fique alerta à violência contra a mulher. Ela começa com pequenos atos, como tentativa de baixar a autoestima feminina, xingamentos, empurrões. As ações de violência, com o tempo, tendem a piorar, chegando a agressões como tapas, socos, violências físicas e psicológicas, podendo levar à ameaça de morte ou mesmo chegar ao ato de assassinato. Portanto, não deixe a situação chegar a tal ponto, denuncie a violência sofrida. Ligue 180 ou procure a Delegacia de Mulheres mais próxima!
Brasil comemora Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher
Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra a Mulher – 25 de novembro. Data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem a três irmãs ativistas políticas assassinadas na ditadura da República Dominicana.
Confira mais informações no link do Blog Ser ¡Voz! http://t.co/cNTDtoYYHn

Lei Maria da Penha - 11.340/2006,
Destaca:
_ A pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência.
_ Lei também destaca proteção para lésbicas e bissexuais.

MARIA DA LEI

Maria da Penha Maia Fernandes é uma sobrevivente. Seu marido tentou matá-la duas vezes. A primeira, com um tiro nas costas que a deixou paraplégica. A segunda, eletrocutada no chuveiro. Ela foi à luta! E, à forra - Além de prender o criminoso, batizou a lei que protege a mulher vítima da violência doméstica.Lei Maria da Penha -11.340/2006




Maria da Penha e a Lei 11.340/2006:
http://t.co/d7DZtkgN51 (Ser ¡Voz!)

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres – 25 de novembro
25 de novembro  - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Blog Ser ¡Voz! http://t.co/cNTDtoYYHn

Ativismo Pelo Fim Da Violência Contra A Mulher

Diga não à violência contra a mulher

Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Movimentando mais de 150 países, campanha se estende até 10 de dezembro.
Desde o Dia Mundial de Luta Contra a Violência contra as mulheres, 25 de novembro, todos e todas nos somamos à luta contra todo tipo de violência – seja física ou emocional – e ratifica seu total apoio à dignidade da pessoa humana, independente de sexo, idade, condição social ou raça e etnia.
A violência contra a mulher
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) 01 em cada 04 mulheres é vítima de abusos sexuais por seu parceiro, e quase metade das mulheres que morrem por homicídio é assassinada por seus parceiros atuais ou anteriores. Contudo, o movimento feminista alerta que a violência contra a mulher assume diversas formas: agressão física, sexual, violência psicológica, moral e patrimonial. E, em que pese a Lei Maria da Penha tipifique todas elas, a falta de equipamentos sociais e capacitação por parte dos operadores da lei ainda dificultam sua aplicação.
Em material desenvolvido para a campanha, UBM afirma que “é preciso que a sociedade esteja mobilizada para lutar contra todas estas práticas. Por isso, as organizações que lutam contra o machismo e em defesa dos direitos das mulheres, como a União Brasileira de Mulheres (UBM), se engajam para construir essa campanha no Brasil.”
Entenda os 16 Dias
Criada em 1991 por mulheres de diferentes países, o período escolhido para a campanha é bastante simbólico: se inicia em 25 de novembro — declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres — e finaliza no dia 10 de dezembro — dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta forma, faz-se o vínculo entre a luta pela não violência contra as mulheres e a defesa dos direitos humanos.
Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha. No Brasil, o início da Campanha foi antecipado para o dia 20 de novembro — Dia Nacional da Consciência Negra — pelo reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e, especialmente, que as mulheres negras brasileiras são as principais vítimas da violência de gênero.
20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra
25 de novembro – Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres
1º de dezembro – O Dia Mundial de Combate a Aids
6 de dezembro – Dia Nacional da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Laço Branco – Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)
10 de dezembro – No dia 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU)



_Fonte: AFBNB e União Brasileira de Mulheres






domingo, 23 de novembro de 2014

SERNEGRA - Evento na íntegra com Maria de Fátima (mãe do dançarino DG), ...

A mesa redonda aconteceu no III SERNEGRA dia 20/11/2014 no
auditório do bloco C no Campus Brasília do IFB em Brasília-DF com a
participação de Maria de Fátima (mãe do dançarino DG do programa Esquenta da
Rede Globo), do Deputado Federal Jean Wyllys e da Pesquisadora da Justiça
Global Juliana Farias




O
SERNEGRA 2014 é um evento realizado pelo grupo de Estudos Culturais sobre
Gênero, Raça e Classe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Brasília, IFB.


Conta
com o apoio do campus Brasília, da Pro-Reitoria de Ensino e da Pró-Reitoria de
Extensão do IFB.


ótimas
reflexões! Compartilhamos por representar a filosofia do FMFi -
Fórum de Mulheres no Fisco
, que busca a equidade, constituindo um espaço de
organização, mobilização, discussão , deliberação e articulação político-social
através de uma ação conjunta. Temas universais como os preconceitos em todas as
suas manifestações (cor, credo, gênero, nacionalidade, naturalidade, socioeconômico),
bullying, assédio moral, dentre outros.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Leila Diniz

“Felizmente já amei muito e espero amar ainda mais!” Leila Diniz
A história da mulher brasileira não pode ser escrita sem um capítulo inteiro dedicado a Leila Diniz (1945-72). Filha de um líder do Partido Comunista, ela foi protagonista da primeira produção de novela da Globo, em 1965; participou no cinema das comédias de Domingos Oliveira e dos filmes experimentais de Nelson Pereira dos Santos, no ciclo do desbunde. No teatro, estava na revista tropicalista Tem banana na banda.
Leila teve um currículo de realizações artísticas expressivas em sua curta trajetória de 27 anos, mas nada se compara à contribuição que deixou para a história do comportamento feminino. Com sua espontaneidade e alegria, convicta na dedicação de se mover apenas pelo prazer e pela liberdade, ela ajudou a traçar um novo papel para a mulher na sociedade brasileira. Sempre sem discurso, sem palavras de ordem, sem colocar o homem como inimigo do projeto.
É nesse contexto, de uma autêntica revolucionária, sobrevivente também de uma infância dramática, que o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos apresenta a biografia da atriz, em um novo lançamento da coleção Perfis Brasileiros, coordenada por Elio Gaspari e Lilia M. Schwarcz. Desde a adolescência, em que Leila perambula pelos bares de Copacabana e Ipanema, até os dias em que foi julgada, num programa de TV, e condenada como nociva à sociedade, o autor conta as grandes passagens da vida da atriz.
Na célebre entrevista concedida ao Pasquim (1969), figura de toalha amarrada na cabeça, escandalizando a sociedade e o governo militar por seus inúmeros palavrões e suas posições avançadas sobre sexo e comportamento. Em 1971, grávida, mostra a barriga na praia, mudando a moda e os modos. No teatro rebolado, vestia-se de vedete, maiô cheio de plumas.
Leila amamenta a filha Janaína
Abandonada pelas feministas, tachada de alienada pela esquerda e de vagabunda pela direita, Leila foi afastada da TV Globo, porque no entender da autora Janete Clair não havia papel de prostituta nas novelas seguintes. Sem trabalho, aceitou o convite para participar de um festival de cinema na Austrália. Na volta, morreu num acidente de avião, deixando uma filha de sete meses e o Brasil de luto.
Um extenso caderno de fotos, e uma cronologia com os principais acontecimentos no Brasil e no mundo, mostram tudo sobre a "moça que", nas palavras de Carlos Drummond de Andrade, 
"sem discurso nem requerimento soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão". 
_in Leila Diniz - o livro, Companhia das Letras* 
CONTRA A CENSURA, PELA CULTURA!
No dia 12 de fevereiro de 1968, na Cinelândia, no Rio, artistas e intelectuais promoveram um protesto contra a censura que proibia tudo. Uma bela comissão de frente feminina encabeçava a passeata. Da esquerda para a direita, Eva Todor, Tonia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel.
_in Imagens & Visiones

Furacão chamado Leila Diniz

Quatro décadas e meia atrás, uma entrevista publicada no Pasquim deixou parte do país em polvorosa. Era Leila Diniz, carioca, liberta de dogmas, assuntando sobre o queria, como queria
A libertária Leila Diniz
Escrita pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, Leila Diniz - Uma Revolução na Praia (Companhia das Letras, 280 págs., R$ 39) celebra a vida intensa e breve da musa dos anos 60 que abriu caminho para a mulher moderna
Antes de chamar a atenção do País, Leila Diniz foi professora no subúrbio carioca. Aos 17 anos, à frente de uma turma de jardim de infância, causou polêmica ao aceitar na sua classe uma garotinha com síndrome de Down. Era o começo dos anos 1960, e os pais dos demais alunos não aceitaram que uma criança “mongoloide”, tão diferente das outras, permanecesse tão perto dos filhos. A escola sugeriu excluir a menina. Leila indignou-se. Como não conseguisse manter a aluna na escola, resolveu pedir demissão. Diz-se que, antes de bater a porta da instituição, Leila teria disparado meia dúzia de palavrões.

Essa e outras histórias foram contadas pela atriz Leila Diniz (1945 - 1972), 45 anos atrás, na antológica entrevista concedida ao jornal O Pasquim. Pioneira na liberação sexual, Leila é lembrada por atos que, à época, foram considerados transgressores. Entre eles, durante a gravidez, ir à praia de biquíni.

Num bate-papo com os repórteres do jornal alternativo que azucrinou o regime militar, Leila falou sobre carreira, família, amores e amantes. A entrevista, publicada num 15 de novembro, tornou-se importante também pela quantidade de palavrões despejados pela atriz: 71. Em meio à ditadura, a edição reverberou tanto que, dois meses depois, os militares decretaram censura prévia à imprensa. A lei foi chamada informalmente de “Decreto Leila Diniz”.

GRITO DE LIBERDADE
“Leila é importante para a história da mulher brasileira. Essa entrevista foi um marco em meio àquele período de repressão”, destaca Joaquim Ferreira dos Santos, autor da biografia Leila Diniz, uma revolução na praia. Jornalista e escritor, ele pontua que o fato de Leila haver verbalizado em público “a necessidade de ser livre” iluminou a atriz em meio às outras mulheres fortes da época. “Quando tudo era censura, Leila foi foi um grito de liberdade.”

Livre e despojada, a atriz desagradou a todos. Esquerda e direita uniram-se no veto ao comportamento da carioca. “A direita considerou que era coisa de piranha, de vagabunda. Já a esquerda achava que não era momento de discutir a sexualidade e sim a tomada do poder”, afirma o biógrafo. Depois da entrevista ao Pasquim, Leila prestou depoimento à Polícia. Nele, comprometeu-se a não falar mais palavrão em público. Perdeu papéis importantes na TV Globo. Escandalizou.

FEMINISTA?
Apesar de não abraçar o rótulo de feminista, Leila Diniz se converteu em símbolo para as mulheres. “Ela falava palavrão, parecia ter controle de sua vida, quebrou tabu e foi perseguida por moralistas e machistas. Personificou a revolução sexual no Brasil, uma pauta muito feminista”, defende Lola Aronovich, professora do departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal do Ceará e autora do blog Escreva Lola Escreva.

De acordo com a professora, o próprio jornal no qual a entrevista foi veiculada propagava ideais machistas. “O Pasquim, apesar de ser um importante jornal de esquerda, era também muito machista. Praticamente só tinha homens. Mulheres eram vistas como objetos sexuais ou incômodas feministas. E Leila não se deixou intimidar. Falou o que queria”, diz.

“Ela não estava fazendo discurso feminista, era só o que ela pensava. Leila só estava querendo ter o direito ao prazer dela, à sua felicidade”, argumenta Joaquim Ferreira dos Santos. Para o biógrafo, “não era um projeto político. Era um projeto de vida feliz”. O pesquisador enfatiza, porém, que Leila não estava alheia ao momento político. “Não era alienada. Estava ligada à boemia intelectual carioca e chegou a esconder fugitivos políticos em seu apartamento.”

Leila Roque Diniz morreu aos 27 anos, em acidente aéreo. Voltava de férias na Austrália. O biógrafo projeta: “Se Leila estivesse viva, estaria procurando brechas para avançar nesse processo de busca pela liberdade que se estende até hoje”.
 _in O Povo Online por Paulo Renato Abreu
Frases como a que está reproduzida no Almanaque Gaúcho: “Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra”, garantiram a Leila Diniz um lugar na galeria das personalidades brasileiras mais polêmicas dos anos 1960. Especialmente em 1969, quando a atriz fluminense deu uma histórica entrevista ao jornal O Pasquim, na qual falou abertamente sobre amor e sexo, temas que à época ainda eram um tanto mitológicos, ainda mais em um país sob governo militar.
Antes de ser atriz, Leila foi professora de educação infantil. Atuou em novelas da Globo como Eu Compro Esta Mulher (1966) e O Sheik de Agadir (1966 e 1967), mas também se destacou no cinema. Sua filmografia inclui títulos como Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos de Oliveira, com quem foi casada. Outra de suas polêmicas foi a ousadia de ir à praia de biquíni em plena gravidez, algo bastante raro até então.
Há 45 anos, Leila morreu em um acidente aéreo, aos 27 anos, quando voltava de uma viagem à Austrália, onde recebeu um prêmio pela participação no filme Mãos Vazias (1971). 
_in Almanaque Gaúcho – ZH Blogs

Escrita pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, Leila Diniz - Uma Revolução na Praia (Companhia das Letras, 280 págs., R$ 39) celebra a vida intensa e breve da musa dos anos 60 que abriu caminho para a mulher moderna
SEM TETO "Tinha completado 14 anos e acabado de saber que a mãe que diziam ser sua mãe não o era de fato. Quando começou em desespero adolescente uma incrível maratona de casa em casa, qualquer casa que fosse para fugir da sua, incluiu no meio do caminho os bares de Ipanema e de Copacabana (...)".
ÚLTIMA ANOTAÇÃO NO DIÁRIO "As saudades de Janaína são muitas. Será que estou sendo a mãe que ela merece? (...) Estamos chegando em Nova Délhi. Segundo anunciaram, a temperatura local é quase a do inferno. Quente paca. Agora está acontecendo uma coisa es ..." (Diário encontrado nos escombros do acidente aéreo que a matou, em 1972, aos 27 anos).
_in Isto É Gente por Suzana Uchôa Itiberê

1972: MORRE LEILA DINIZ
Aos 27 anos, ao voltar da Austrália, onde foi premiada como melhor atriz, no Internacional Film Festival, pelo desempenho no filme "Mãos Vazias", Leila Diniz morre num desastre aéreo, em viagem de volta ao Brasil. Mais tarde, seus últimos registros, documentados num cartão postal para sua filha Janaína e em seu diário, revelariam sua felicidade por ser mãe e estar em paz com a vida.

UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO.

Símbolo irreverente da resistência à ditadura nos anos 60, Leila incomodava aos mal-humorados de plantão por revelar uma fórmula alegre de vida, agindo sem hipocrisia, vergonha ou pudor, derrubando convenções e tabus. Defendia o amor livre e o prazer sexual, num tempo de machismo e conservadorismo absolutos.

Escandalizou a tradicional família brasileira em sua entrevista ao Pasquim, em 1969, onde falou abertamente sobre todos os assuntos, e disse: "Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo". Essa matéria proporcionou a edição mais vendida do Pasquim em todos os tempos. E foi o estopim para a instauração da censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz.

Logo depois, repetiria a dose, ao exibir a sua gravidez de oito meses, na praia de biquíni e ao amamentar a filha Janaína diante das câmeras.

Não havia volta. Começava ai, a revolução feminina da década de 70 no Brasil.

TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ.

25 anos depois de sua morte, o JB publicaria uma matéria especial em sua homenagem, em que algumas mulheres responderiam à pergunta: "O que você tem de Leila Diniz?".
Além do depoimento de Marieta Severo, participaram: Bete Mendes, Beli Araújo, Cecília Castro, Maria Júlia Goldwasser, Bia Lessa, Jandira Feghalli, Sandra Werneck, Marise Caruso, Ana Carmem Longobardi, Dafne Horovitz, Ana Maria Moretzsohn, Leila Pinheiro, Lucia Chermont, Bibi Ferreira, Marília Gabriela, Regina Abreu, Helena Severo, Maria Mariana, Graça Salgado e Mila Moreira.

_in JBlog Jornal do Brasil
*AUTOR -  
Joaquim Ferreira dos Santos
Nasceu no Rio de Janeiro. É jornalista. Entre outros livros, escreveu Feliz 1958 - O ano que não devia acabar e Um homem chamado Maria, biografia do cronista e compositor pernambucano Antônio Maria.
Biografia escrita pelo jornalista para a série "Perfis Brasileiros", da Companhia das Letras. No livro, Santos faz um fiel retrato da mulher que desafiou tabus de sua época - Leila viveu o clima hippie da Ipanema que descobria, entre outras coisas, as drogas e o amor livre em plena ditadura militar-, se consagrou como atriz em novelas, filmes e teatros de revista, mas teve sua carreira interrompida em 1972 ao morrer em um desastre de avião.


E você: "O que você tem de Leila Diniz?"

terça-feira, 18 de novembro de 2014

DANDARA DOS PALMARES

Líder Negra, Guerreira Mulher!

Dandara dos Palmares: liderança feminina negra que lutou contra o sistema escravocrata no Brasil do século XVII.
Dandara: lutava por liberdade, acreditava em seus sonhos.
Dandara: a esposa guerreira de Zumbi dos Palmares, com quem teve três filhos.
Dandara: prova real da inverdade do conceito de que a mulher é um sexo frágil.

Dandara: na comunidade, plantava como todos, trabalhava na produção da farinha de mandioca, caçava, e, também lutava capoeira, empunhava armas e liderava as falanges femininas do exército negro palmarino.

Dandara: A Face Feminina de Palmares

Durante os quase quatro séculos de escravidão negra no Brasil, a luta do povo negro e sua resistência sofreu tentativas sucessivas de serem apagadas das páginas da história oficial das elites. Renomados intelectuais como o Pernambucano Gilberto Freyre, em sua famosa obra "Casa Grande & Senzala" que ressalta a importância da miscigenação no Brasil, porém criou mitos como a "democracia racial", ou seja, a errônea idéia de que no Brasil não existe racismo, quando sabemos que o negro até hoje é vítima de preconceitos que permeiam diversos níveis e que não os fazem participar de forma justa da inclusão social. Observamos resistências até hoje de muitos brasileiros se identificarem como afros-descendentes, independente da cor da pele.
O negro, durante a diáspora que sofreu para diversos cantos do mundo para atender a sede de lucro dos proprietários, conservou seus traços identitários que permanecem até a atualidade e atravessaram os séculos, além de lutarem bravamente para saírem da condição de escravos.
A forma mais conhecida dessa resistência eram os quilombos que representavam a consolidação material da resistência dos negros à escravidão. Eram aldeias ou comunidades onde moravam muitos negros foragidos e serviam de reduto para receberem mais escravos que fugiam das fazendas a partir dos ataques que os quilombolas realizavam para libertar seus irmãos de cor.
No Brasil, existiram quilombos em todas as regiões. O mais conhecido foi Palmares que abrangeu parte de diversos estados do Nordeste, durou mais de 100 anos e teve mais de 20 mil habitantes, por isso não foi fácil vencê-lo, levando a elite escravocrata até a negociar com seus líderes, (o pacto de paz com Ganga-Zumba, rei de Palmares) o qual Zumbi seu líder Máximo foi contrário.
Todos nós, de alguma forma já ouvimos falar de Zumbi, embora sua memória por muito tempo esteve ocultada, mas, muitos personagens negros precisam ser lembrados como sua esposa guerreira Dandara.
Dandara além de esposa de Zumbi dos Palmares com quem teve três filhos foi uma das lideranças femininas negras que lutou contra o sistema escravocrata do século XVII. Não há registros do local do seu nascimento, tampouco da sua ascendência africana. Relatos nos levam a crer que nasceu no Brasil e estabeleceu-se no Quilombo dos Palmares ainda menina. Não era muito apta só aos serviços domésticos da comunidade, plantava como todos, trabalhava na produção da farinha de mandioca, aprendeu a caçar, mas, também aprendeu a lutar capoeira, empunhar armas e quando adulta liderar as falanges femininas do exército negro palmarino. Dandara foi uma das provas reais da inverdade do conceito de que a mulher é um sexo frágil.
Quando os primeiros negros se rebelaram contra a escravidão no Brasil e formaram o Quilombo de Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas, Dandara estava com Ganga-Zumba. Participou de todos os ataques e defesas da resistência palmarina. Na condição de líder, Dandara chegou a questionar os termos do tratado de paz assinado por Ganga-Zumba e pelo governo português. Posicionando-se contra o tratado, opôs-se a Ganga-Zumba, ao lado de Zumbi.
Sempre perseguindo o ideal de liberdade, Dandara não tinha limites quando estavam em jogo a segurança de Palmares e a eliminação do inimigo. Chegando perto da cidade do Recife, depois de vencer varias batalhas, Dandara pediu a Zumbi que tomasse a cidade, isso é uma prova da valentia e mesmo um certo radicalismo dessa mulher. Sua posição era compartilhada por outras lideranças palmarinas. Para Dandara, a Paz em troca de terras no Vale do Cacau que era a proposta do governo português, ela preferiu a guerra constante, pois via nesse acordo a destruição da República de Palmares e a volta à escravidão. Dandara foi morta, com outros quilombolas, em 06 de fevereiro de 1694, após a destruição da Cerca Real dos Macacos, que fazia parte do Quilombo de Palmares.
Não sabemos como era seu rosto, nem como era exatamente, podemos compará-la a duas deusas do panteão africano, uma Obá ou Iansã, uma leoa defensora da liberdade.
Sua imagem vive e pode ser vista em cada pessoa que se identifica com suas origens, luta por liberdade, acredita em seus sonhos e "faz da insegurança sua força e do medo de morrer seu alimento, por isso me parece imagem justa para quem vive e canta no mal tempo"
"Eu quero uma história nova
Não este conto de fadas brancas e ordinárias
Donas de nossas façanhas
Eu quero um direito antigo
Engavetado em discursos
Contidos, paliativos
(Cheios de maçãs e pêras)
Bordados de culpas e crimes
Eu quero de volta, de pronto
As chaves dessa gaveta
Por arquivos trancafiados
Onde jazem meus heróis
Uma "nova" história velha
Cheia de fadas beiçudas
Fazendo auê, algazarras
Com argolas nas orelhas,
De cabelos pixaim
Engasgando príncipes brancos
Com talos de abacaxi".
Escrito por: Kleber Henrique, Professor de História. in Geledês.Org.Br 
Dandara Zumbi: Representa, até hoje, liberdade e igualdade, o significado do seu nome é "a mais bela".
Primeira e única esposa de Zumbi, guerreira de Palmares e mãe dos três filhos, Dandara era guerreira valente e lutou ao lado de Zumbi.
Dandara foi esposa e guerreira de Zumbi dos Palmares junto a ele, lutava para livrar os negros da dura vida que levavam. Suicidou em seis de fevereiro de 1694  para não voltar a condição de escrava.
Escrava liberta em 1812, pertencia à nação nagô-jejê, da Tribo de Mahi, religião Muçulmana, africanos conhecidos como Malês. Todas as revoltas e levantes escravos que abalaram a Bahia nas primeiras décadas do século XIX foram articulados por ela, em sua casa, que tornou-se quartel – general destes levantes.
_Fonte: Movimento Cultural Arte Manha - Movimento Cultural Arte Manha

Outras informações: Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dandara

Post Relacionado: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - Homenagem a Zumbi e Solano Trindade http://t.co/QmZEYknNJm

CONSCIÊNCIA NEGRA NOVEMBRO NEGRO
.¸¸.•• COMBATE AO RACISMO:
            TAREFA URGENTE PARA TOD@S NÓS!
••.¸¸.•
20 de novembro: Dia Nacional da Consciência Negra*
O Dia da *Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi o último líder do maior dos quilombos do período colonial, o Quilombo dos Palmares.
no link: Dia da Consciência Negra - Homenagem a Zumbi e Solano Trindade

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

FMFi nas ondas do rádio

IMPERDÍVEL! FMFi participa de programa de rádio sobre manifestações que pedem golpe
quer ouvir? clique no link
http://radiouniversitariafm.com.br/online/index.html

 Programa Mundo Do Trabalho, que irá ao ar sábado (08), às 7h00, na Rádio FM Universitária – 107,9


No programa Mundo do Trabalho, da FM Universitária (107.9) que vai ao ar neste sábado, 8/11, a partir das 7 horas, o apresentador Djacy Oliveira levanta o questionamento: “O que foram as manifestações que após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff levaram grupos a clamar nas ruas das principais capitais brasileiras, incluindo Fortaleza, pela intervenção militar (leia-se golpe) do governo democraticamente eleito em dois turnos?” Entre os convidados a opinar, a coordenadora do Forum de Mulheres no Fisco (FMFi), Gláucia Lima, o juiz aposentado Silvio Mota, que lutou contra e foi perseguido pela ditadura militar,  e o diretor do Sindicalçados, o também cordelista Paiva das Neves


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Workshop Outubro Rosa e o 1º ano do FMFi

FMFi integra o Outubro Rosa e tem agenda intensa em seu primeiro ano
Sílvia Carla*
O primeiro ano de atuação do Fórum de Mulheres no Fisco – FMFi (leia-se “Femefi”) foi marcado por uma intensa agenda de ações e compromissos. A data foi lembrada na quinta-feira, 30/10, na Fundação Sintaf durante o Workshop Outubro Rosa, que esse ano teve como lema “Da minha saúde eu cuido, faço minha parte!”. A ação encerrou a participação do FMFi na campanha mundialmente reconhecida. 
Durante o mês de outubro, o Fórum de Mulheres no Fisco realizou várias atividades nas unidades de atendimento da Sefaz, agência do BNB e entidades apoiadoras, tendo à frente, a Coordenadora Zenilse Rebouças, visando à prevenção do câncer de mama.
As Coordenadoras: Valéria Mendonça, Gláucia Lima, Ana Maria Ferreira, Sandra Pedrosa, Mª de Lourdes Montenegro e Marlene Oliveira (que fez o cerimonial) anfitrionaram o evento. 
Segundo Gláucia, há um ano esse dia lhe trouxe felicidade e tristeza. “Enquanto nos preparávamos para o lançamento do FMFi, recebi a notícia que minha irmã tinha um câncer de mama. Graças a Deus ela hoje está aqui para dar seu depoimento de superação”. A coordenadora pontuou as principais ações encampadas nos primeiros 12 meses de atuação do fórum que nasceu nas redes sociais e que já foi à Cuba representando o movimento feminista brasileiro. Ana Maria também destacou a rápida expansão e a importância das ações culturais e políticas do FMFi em seu primeiro ano.
Os participantes ganharam um momento de relaxamento no início do evento com os Mestres Reikianos – Terapeutas Holísticos Ivete Lima e Ednard Costa.
Em seguida, atores do Grupo Caravana Tragos de teatro encenaram uma performance com o tema Prevenção do Câncer de Mama para a plateia de mulheres e homens simpatizantes da causa. Era só uma preparação para o momento seguinte: os depoimentos emocionantes das mulheres que com muita garra conseguiram superar o câncer. Foi o caso da Célia Celeste Bahia e de Darci Sousa Beserra, a irmã da Gláucia.

Entre os parceiros presentes, a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB), a Fundação Sintaf, a Associação da Funcionários Aposentados da Sefaz (AAFEC), o Sindicato dos Fazendários do Ceará (SINTAF)  e a Cafaz. A Diretora Administrativa-Financeira da Fundação Sintaf, Joelina Barros, ressaltou a importância de se cuidar preventivamente da saúde e, referindo-se ao Outubro Rosa e o FMFi, parabenizou  às mulheres que se dedicam a uma causa tão nobre.
“Também tive que superar um câncer de mama”, disse Maria do Carmo Serra Azul, representante da Associação dos Aposentados Fazendários Estaduais – AAFEC. Ela desejou que o movimento Outubro Rosa continue cada vez mais inclusivo e agregador e que essa “corrente do bem” cresça. A Cafaz, representada por sua coordenadora de Operações, Alexsandra Maia, desejou sucesso ao movimento Outubro Rosa e ao FMFi.

A presidente da AFBNB, Rita Josina Feitosa, disse que os trabalhadores estão nitidamente adoecendo mais e que no caso dos bancários, sua categoria, o excesso de carga horária e o cumprimento de metas, nem sempre devidamente remuneradas, são as principais causas dos adoecimentos. E, referindo-se às ações de prevenção destacou: “Estamos juntos nesse propósito”.
LEI GARANTE URGÊNCIA
O movimento que surgiu nos Estados Unidos e ganhou o Brasil está em sua 6ª edição no Ceará e tem sido responsável pela adoção de várias políticas públicas voltadas à saúde da mulher. Segundo a coordenadora  do Movimento Outubro Rosa no Ceará a também coordenadora do FMFi, Valéria Mendonça, dentre as bandeiras de lutas do movimento, o destaque esse ano é para o cumprimento da Lei 12.732/12, que garante a pacientes com a doença o direito ao início do tratamento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), até 60 dias a partir do diagnóstico.
Valéria informou que 142 dos 184 municípios cearenses aderiram ao Outubro Rosa em 2014. Segundo ela, o movimento confere o Selo Rosa ao município que cumprir quatro metas: ter um calendário anual de eventos voltados à prevenção do câncer de mama, ter no mínimo um monumento iluminado de rosa durante o mês de outubro, ter mamógrafos funcionando e participar em caravana da marcha rosa em Fortaleza. 
Segundo ela, essa última meta deixou de ser uma exigência quando o município já tiver cumprido as demais e não apresentar condições financeiras.
O evento encerrou com coquetel e música ao vivo com a cantora Ana Célia Fernandes, autora e puxadora da marchinha “Adeus Amélia”.
Equipe organizadora do Movimento Outubro Rosa Ceará e FMFi – Fórum de Mulheres no Fisco contou com grande apoio de entidades que compõem seu Conselho Consultivo: Sintaf, Fundação Sintaf, AFBNB, AAFEC, CAFAZ

*_Sílvia Carla - Jornalista e Assessora de Comunicação do FMFi


 AFBNB, SINTAF, Ser¡Voz! e também a FENAFISCO - Federação Nacional dos Fiscos Estaduais divulgaram nos seus sites e blogs, assim como a SEFAZ divulgou na Intranet e em seu informativo a programação do FMFi e do Outubro Rosa. Confiram:
1 = o Blog Ser¡Voz!, até então, vinha cobrindo os eventos relacionados ao FMFi
"O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades." siga lendo em:
 Outubro Rosa - Como surgiu 
Ser ¡Voz!
 http://t.co/rUUqoBO5vH
 Outubro Rosa – Movimento Social no Ceará
Ser ¡Voz!
 http://t.co/wuVw9TKvC7 -

2 = SINTAF - Fórum de Mulheres no Fisco (FMFi) integra programação do movimento Outubro Rosa Ceará

Matéria publicada no site do SINTAF tbm trazia a programação do mês

http://www.sintafce.org.br/fotos_detalhes.php?cod_galeria=124

3 = AFBNB alerta para a prevenção ao câncer de mama

A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB), representada pela presidenta Rita Josina e pelo diretor Assis Araújo, esteve na manhã de hoje (28) no prédio da agência Fortaleza Centro em uma ação de prevenção ao câncer de mama, em parceria com o Fórum Mulheres no Fisco (FMFi) e a coordenação do Movimento Outubro Rosa no Ceará, representados respectivamente por Gláucia Lima e por Valéria Mendonça.
A iniciativa constou de uma abordagem sobre a importância do “autocuidado”, que significa a realização do autoexame, frequência nas consultas médicas, alimentação saudável e prática regular de atividade física. Segundo Valéria Mendonça, alguns aspectos da vida do trabalhador, como o estresse no ambiente de trabalho, podem trazer alterações que repercutem na saúde, especialmente nas mulheres. Ela alertou para a necessidade da percepção dos sinais que o corpo apresenta e para as medidas que devem ser tomadas para a identificação do diagnóstico precoce. A atividade se encerrou com a apresentação de uma esquete sobre o assunto pelo grupo teatral Caravana Tragos.

4 = FENAFISCO - CE: Fórum de Mulheres no Fisco (FMFi) integra programação do movimento Outubro Rosa Ceará

Matéria publicada no site da FENAFISCO, dia 13 de Outubro Rosa
A edição do Movimento Outubro Rosa Ceará 2014 conta com o apoio de entidades de apoio à saúde da mulher, da Secretaria Estadual de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, da Câmara Municipal de Fortaleza, da OAB mulher, do COSEMS – Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Ceará, de vários movimentos sociais de mulheres, com destaque para o Fórum de Mulheres no Fisco – FMFi, dentre outros. A exemplo das edições anteriores, o Movimento Outubro Rosa Ceará 2014 traz um lema: “Da minha saúde eu cuido, faço minha parte!”

5 = SEFAZ - OUTUBRO ROSA 2014
MOVIMENTO SE CONSOLIDA NA PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA


VEJA NO INFORMATIVO SEFAZ Nº1486, NO LINK A SEGUIR:
A 6ª edição do Outubro Rosa
Ceará 2014 traz uma vasta programação e, alinhada aos eixos estruturantes do movimento, vem envolvendo cada vez mais a sociedade, o poder público, as
entidades de apoio à saúde da mulher e a iniciativa privada.
A edição do Movimento Outubro Rosa Ceará 2014 terá realização das mulheres do Ceará e da Rede Cearense de Combate ao Câncer (ainda em constituição) e conta com o apoio de entidades de apoio à saúde da mulher, da Secretaria Estadual de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, da Câmara Municipal de Fortaleza, da OAB Mulher, do COSEMS – Conselho de Secretários Municipais
de Saúde do Ceará, de vários movimentos sociais de mulheres, com destaque para o Fórum de Mulheres no Fisco – FMFi , dentre outros.