Fórum de Mulheres no Fisco - FMFi: AFBNB - 30 anos de Luta e resistência

AFBNB - em defesa dos servidores e contra as desigualdades regionais e sociais - 30 anos de Lutas, conquistas e resistência são lembrados

Os 30 anos de luta da fundação da Associação de Funcionários Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB) em defesa dos servidores e contra as desigualdades regionais e sociais foram lembrados durante a sua 49ª Reunião do Conselho de Representantes, dias 8 e 9 de abril, no Hotel Ponta Mar, em Fortaleza. Servidores vindos de todos os estados do Nordeste rememoraram as lutas e os eventos mais significativos protagonizados pela AFBNB nas últimas três décadas. O Fórum de Mulheres no Fisco (FMFi) prestigiou o evento e rendeu homenagens à AFBNB, presidida atualmente pela nossa companheira Rita Josina.

Lutar vale a pena!

A coordenadora do FMFi e presidenta do Instituto Tonny Italo (InsTI), Gláucia Lima, parabenizou a direção da AFBNB e aos demais presentes por, de alguma forma, fazerem parte dessa bela história de luta e resistência. Ela lembrou ainda que diante da real ameaça de Golpe devemos estar em permanente estado de alerta. “Nesse momento, não podemos ser corporativistas quando o que está em jogo é a própria democracia do país”.

Gláucia aponta que ficar culpando o governo não vai solucionar os nossos graves problemas. Sendo ela própria uma vítima da violência, optou por criar o InsTI e tentar prevenir a violência que atinge a todos oferecendo oportunidade a jovens em situação de risco, através de ações educativas e cursos profissionalizante. E concluiu: “Quero dizer a todos que lutar vale a pena. Então, vamos à luta que não vai ter Golpe!”.

A presidente da AFBNB, Rita Josina, disse que a associação defende um projeto político e social pelo fortalecimento da nação e pela valorização dos funcionários do BNB que não se confunde com a ação sindical, mas que complementa e fortalece a luta da categoria.

A tônica dos discursos dos associados e convidados demonstrou uma grande preocupação: a ameaça de Golpe no país. Em mais da metade dos pronunciamentos, o tema foi citado com grande receio pelo risco real da perda da democracia, o que atingiria diretamente as ações da AFBNB e de outras entidades através da perda liberdade de expressão e ação, além do risco da extinção ou privatização de bancos públicos como o BNB.